No Outono
Ângelo Ribau
Tinha terminado a safra da marinha. Agora havia que terminar as colheitas. O feijão já estava nas caixas, seco e preparado para ser consumido até à próxima colheita, no ano seguinte. Havia agora que colher o resto do milho, que começava a aloirar nas terras. As suas canoilas grossas eram difíceis de cortar com a foicinha. Era necessário aplicar muita força, a precisa para executar o serviço!
Apanhado, era carregado para junto da eira, onde era desmantado e as espigas postas a secar na eira. Secas, estas eram debulhadas, ou a malho como antigamente ou, mais recentemente, com debulhadora mecânica, alugada para o efeito.
Feito isto, o grão era posto a secar na eira, onde depois de seco era erguido numa máquina (o erguidor), e voltava novamente para a eira para que ficasse devidamente seco e pudesse ser armazenado sem qualquer humidade. Caso assim não fosse, havia o perigo de o grão com a humidade aquecer e “queimar”.
Se durante a seca havia sinais de chuva, logo os “toldes” (uma cobertura feita com palha de centeio, que faziam lembrar as coberturas existentes nas casas das sanzalas Africanas) eram postas sobre o milho, que se havia juntado para o centro da eira (por ser a parte mais alta) em forma do telhado de uma casa. Não havia chuva que entrasse.
O modo como o lavrador sabia se o grão estava pronto a armazenar, era trincar um grão. Se o meio estivesse bem seco era sinal de que poderia ser armazenado sem perigo!
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