O espaço seco que hoje habitamos, com o mar e a ria a limitá-lo na sua grande parte, não é de sempre. Observando mapas e lendo registos fica-nos a certeza de que o mar foi dono das actuais Gafanhas.
Há mil anos as águas salgadas ainda dominavam estes espaços, em jeito de quem sonha com uma ria e o rio Vouga abertos ao mundo.
A restinga de areia que se formou ao longo de séculos, 25 segundo Araújo e Silva, com o qual concorda Alberto Souto, protegendo-nos dos avanços e ataques do oceano, foi criando condições capazes de atrair pessoas habituadas a enfrentar dificuldades.
Orlando de Oliveira, no seu livro “Origens da Ria de Aveiro”, avança com a certeza de que a laguna, delimitada como presentemente a podemos ver, vem do tempo da fundação da nacionalidade.
«Podemos dizer com orgulho que a Ria de Aveiro e Portugal se formaram ao mesmo tempo. Nasceram simultaneamente por alturas do século XII e poderíamos dizer, fantasiando um pouco, que, enquanto os nossos primeiros Reis e os seus homens iam dilatando as terras peninsulares, a Mãe-Natureza ia conquistando ao mar esta jóia prodigiosa que generosamente viria ofertar às nossas terras alavarienses.»
Orlando de Oliveira,
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