1855 — Em 1855 é construído o lanço da estrada de Aveiro à Gafanha e a ponte de madeira, necessária, para atravessar o canal.
1860 — Pouco tempo depois, em 1860, por influência de José Estêvão Coelho de Magalhães, inicia-se a construção da primeira estrada que atravessou a Gafanha, seguindo da ponte até ao Forte. Foi concluída no ano seguinte.
1863 — Em 3 de Dezembro de 1863 construiu-se, no Forte, a Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, sob a direcção do engenheiro Silvério Pereira da Silva, a expensas dos Pilotos da Barra, sendo piloto-mor um tal Sousa. Foi uma resposta à religiosidade dos homens do mar e de suas famílias.
1875 — Em 1875 é construída uma nova capela, ao lado da antiga e pelo lado norte, no lugar da Chave (por vezes diz-se Cale da Vila), dedicada, como a primeira, a Nossa Senhora da Nazaré, que viria a ser a primeira igreja matriz, embora provisoriamente.
Dos capelães, até à criação da freguesia, há notícia dos Padres Jorge Vinagre, de Aveiro, João Rocha, o Borracha, de Ílhavo, e João Ferreira Sardo, da Gafanha, que seria o primeiro pároco da novel paróquia.
1880 — Em 7 de Julho de 1880 é criada a escola masculina da Gafanha da Nazaré e um ano depois, a 24 de Dezembro, surge a escola feminina, no mesmo lugar.
1884 — Em 1884, com as Obras da Barra, é construída uma ponte de madeira, que ligava o Jardim Oudinot ao lugar da Barra. Um ano depois, em Março, começa a construir-se o Farol, que foi inaugurado em 31 de Agosto de 1893.
O lugar da Gafanha continua a crescer sob os mais diversos aspectos. É semeado o penisco, no pinhal velho, até 1910, que é, ainda hoje, a Mata da Gafanha.
1889 — Nasce em Ílhavo o mestre Manuel Maria Bolais Mónica. Nesse mesmo ano, seu pai, José Maria Bolais Mónica, transfere o seu estaleiro de construção naval de Ílhavo para a Gafanha.